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AS NÚPCIAS DE GENARO E MARIA CHIQUINHA
(Casamento do Jeca)
Texto de José Aristides da Silva Gamito e
Joana Regina Gamito Silva
Personagens: Antônio Manso Pacífico de Oliveira Sossegado (Pai da noiva); Bananeia Oliveira de Leitão Sossegado (Mãe da noiva), Maria Chiquinha Última Delícia do Casal Sossegado (Noiva), Genaro Colapso Cardíaco da Silva (Noivo), Fredolino Hipertenso da Silva (Pai do noivo), Mijardina Dengue Hemorrágica da Silva (Mãe do noivo), Dom Leão Rolando Pedreira (Bispo), Dr. Marciano Verdinho das Antenas Longas (Delegado).
CENA I
(Música de fundo: “O Xote das Meninas”, Luiz Gonzaga. Maria Chiquinha caminha pela sala. Enquanto isso, Antônio a observa e puxa conversa.)
ANTÔNIO: Minha fia, porque ocê tá meio desassussegada?
MARIA CHIQUINHA: Ah, pói! Eu tô mei xonada...tô quereno namorar? Eu sou grande, né? Eu já uso inté surtião!
ANTÔNIO: Fia!!!! Ocê tem argum pretendente que eu num sei?
MARIA CHIQUINHA: Ah, pói! O Genaro Colapso Cardíaco da Silva tá doido cô’eu. E só fica de rabo zói ni mim! Acho que ele xonadinho comigo.
ANTÔNIO: Fia!!! Isso é nome de gente, sô!
MARIA CHIQUINHA: Quê isso, sô Antônio Manso Pacífico de Oliveira Sossegado!!! O nome dele é lindo de morrê!
ANTÔNIO: A inducação c’u seu pai, Maria Chiquinha Última Delícia do Casal Sossegado!
MARIA CHIQUINHA: Pói, ele vai vim pedi minha mão pro sinhô!
ANTÔNIO: O que que ele vai fazê c’a sua mão, minina!
MARIA CHIQUINHA: É o modo de dizê! Ele qué eu tudinha!
ANTÔNIO: Vô pensá no caso. Manda ele vim falá com eu! Quero vê se ele é macho memo!
CENA II
(Genaro e Maria Chiquinha conversam no terreiro da casa. Genaro, desconfiado, aos poucos se aproxima de Maria Chiquinha.)
MARIA CHIQUINHA: Ô, Genaro Colapso Cardíaco da Silva, eu já falei c’u meu pói!
GENARO: Mais o que c’ocê falô c’u seu pai?
MARIA CHIQUINHA: C’u meu pai? O c’ocê falô qüeu! Que qué sê meu norvo!
GENARO: Eu te disse isso? Quando, Maria Chiquinha Última Delícia do Casal Sossegado?
MARIA CHIQUINHA: Naquerdia do Arraiá dos Jove que nóis tava bebeno lei’ de onça na barraquinha da Ingreja!
GENARO: Eu num tô me alembrando não, sô!
MARIA CHIQUINHA: Se ocê num tá interessado na minha pessoa, o Manezim Barba de Jesus tá doidim cô’eu tamém!
GENARO: Falano em Manezim! Isturdia aconteceu uma coisa que num gostei.
MARIA CHIQUINHA: O quê, Genaro?
GENARO (Entra a música): “O que que você foi fazer no mato, Maria Chiquinha?...”
CENA III
(Enquanto Genaro e Maria Chiquinha se acertam. Antônio chega desconfiado com a intimidade dos dois e começa a esbravejar.)
ANTÔNIO: Uai, ocê tá quereno fazê male a minha fia, sô!
GENARO: Que isso, sô Tonhão! Eu tô só sodano!
ANTÔNIO: Eu num tô gostano dessa prosa, não. Se tá de intimidade assim, vai ter que casá logo. Maria Chiquinha, eu mais sua mãe casou direitim! Ocê vai honrá a famia!
GENARO (Sai correndo): Casá?! Discurpa, Maria Chiquinha, mas eu vô vazá na braquiara. Esse sô Tonhão é meio estrovado!
(Entra a música de Gino e Geno “Não caso não”)
CENA IV
(Antônio chama o delegado para ir prender Genaro e obrigá-lo a se casar com Maria Chiquinha. A questão é decidida na delegacia.)
DR. MARCIANO: Sordado, traz o moço aqui!
ANTÔNIO: Dr. Marciano Verdinho das Antenas Longas, esse troço aí tava namorano com a minha fia e agora num qué casa!
MARIA CHIQUINHA: Namorano não, pai! Nóis tava só ficano. Nóis é moderno! Nóis tem até orkut!
ANTÔNIO: Moderno nada! Isso é sem-vergonhiça!
DR. MARCIANO: Carma, gente! Eu vô resorver a questão. Sô Genaro, perante a lei o sinhô vai ter que casá com Maria Chiquinha.
GENARO: Mas e a minha liberdade, meus direito. Eu tô muito novo pra casá.
DR. MARCIANO: Cala boca, rapaz! E pobre tem direito... Sordado, chega a chumbera na oreia do matuto!
SOLDADO: Obedece o dotô delegado, Genaro! Vai sê mió pr’ocê.
ANTÔNIO: O dotô, intonce, tá acertado. O moço vai ter que casá memo!
MARIA CHIQUINHA: Paizim, eu só caso se o bispo fazê o casamento.
ANTÔNIO: Mas o bispo?!
GENARO: Com o bispo dá...
ANTÔNIO: Mas Dom Leão Rolando Pedreira é um homem muito ocupado. A diocese de Cafundó das Lasqueras é muito grande!
DR. MARCIANO: Não se preocupe eu vô tenta falá c’u bispo. (Discando o telefone): Alô, Incelença! Sua bença...
DOM LEÃO: Alô, dotô delegado! Deus te abençoe, fio!
DR. MARCIANO: O sô Antônio tá precisando casá a fia dele, mas a bichinha só casa com presença do bispo. A gente ta pricisando do sinhô pra essa cerimônia.
DOM LEÃO: O dotô, mas a agenda tá cheia.
DR. MARCIANO: Mas, dom Leão, pensa com carinho. O prefeito vai inté aproveitá a oportunidade pra fazer um agradinho pra diocese.
DOM LEÃO: Sendo assim, meu fio. Sábado de manhã tô aí, marca pra 11 hora.
DR. MARCIANO: Intão tá firmado. Boa noite, sô bispo! Passar bem.
DOM LEÃO: Boa noite. Obrigado, meu fio.
DR. MARCIANO: Tudo arranjado, pessoá. O casório sai sábado.
ANTÔNIO: Ô, que beleza! Muito obrigado, sô delegado!
GENARO: Já que num tem outro jeito.... vamo lá!
MARIA CHIQUINHA: Ô Genaro, eu tô muito feliz.
ANTÔNIO: S’imbora, moçada!
CENA V
(Chegou o dia do casamento. A Igreja toda enfeitada. Pais, padrinhos, noivos. Bispo. O delegado para garantir que o noivo não vai fugir.)
DOM LEÃO: Queiram se aproximar os noivos. (Toca a marcha nupcial).
MARIA CHIQUINHA: Nóis tá aqui, sô bispo.
GENARO: Sua bença, bispo.
DOM LEÃO: Caros noivos, Maria Chiquinha Última Delícia do Casal Sossegado e Genaro Colapso Cardíaco da Silva, estamo diante da comunidade de Cafundó das Lasqueras para unir oceis em sagrado matrimônio.
DR. MARCIANO (Olhando para Genaro): Eu tô aqui pra agarantir que o casório será realizado.
DOM LEÃO: A minha cordiale sodação aos pais do norvo: o senhô Antônio Manso Pacífico de Oliveira Sossegado e dona Bananeia Oliveira de Leitão Sossegado. E a minha sodação tamém aos pais da norva: senhô Fredolino Hipertenso da Silva e dona Mijardina Dengue Hemorrágica da Silva. Demais familiares e convidados nosso boa noite e vamo começá a cerimônia.
MARIA CHIQUINHA: Sô bispo, casa nóis logo.
DOM LEÃO: Genaro, ocê aceita Maria Chiquinha como sua legítima esposa?
DR. MARCIANO: Oia o que ocê vai responder, moço!
GENARO (Gaguejando): É.... Claaaaro!
DOM LEÃO: Maria Chiquinha, ocê aceita Genaro como seu legítimo esposo?
MARIA CHIQUINHA: Mas é claro, sô bispo! Uma fofura dessa, quem num quer.
GENARO: Assim, Mariazinha, ocê me deixa sem graça!
DOM LEÃO: Eu vos declaro marido e muié, no que Deus uniu que ninguém meta a cuié!
ANTÔNIO: Agora eu quero convidá todo mundo pra gente comemorá o casório numa festança lá no terrero de casa. S’imbora moçada!
SOLDADO: Já que tá tudo resorvido, Genaro, vamo passá ali no buteco do sô Neneco pra gente fazê aquela despedida?
GENARO (Sendo puxado pelo braço por Maria Chiquinha, entra a música): “Vou não, quero não, posso não, minha mulher, não deixa não, / Não vou, não quero não. / Vou não, quero não, posso não, minha mulher, não deixa não, / Não vou, não quero não.”
SOLDADO: Então, vamo embora pra casa que a QUADRILHA vai começar!
NO PALÁCIO DO REI JUNTO À FLORESTA HAVIA RISOS, FLORES, ALEGRIA. QUEREM SABER A RAZÃO DESTA FESTA? POIS VOU CONTAR-LHE JÁ. NAQUELE DIA:
Rei: Como é linda a nossa filha! Você não acha querida?
Rainha: Sim. Jamais vi um bebê tão bonito em minha vida.
ERA DE FATO LINDA A PRINCESINHA. A PRIMEIRA A NASCER NESTE REINADO. E O REI MUITO FELIZ JUNTO A RAINHA SE PREPARAVA PARA O BATIZADO.
E NESTE INSTANTE UM CARRO SUNTUOSO PUXADO POR MILHARES DE ANDORINHAS SE APROXIMOU TRAZENDO MAJESTOSO AS FADAS QUE SERIAM AS MADRINHAS E JUNTO AO BERÇO ELAS FORAM CHEGANDO UMA PÓS OUTRA E CHEIAS DE ALEGRIA À CRIANÇA GENTIL FORAM LANÇADO COMO UM PRESENTE A SUA PROFECIA:
Fadas: Tu serás bela/ Serás graciosa/ Terás o encanto puro da rosa./ No teu sorriso/ no teu cantar/ E na candura do teu olhar./ Eu profetizo neste momento/ Nobre caráter, grande talento/ Eu te desejo por meu condão/ Que tenha sempre bom coração./ Quantas virtudes gentil princesa/ Serás perfeita pois, com certeza/ Cheia de encanto, graça e bondade/ Encontrarás a felicidade.
PORÉM NAQUELE INSTANTE DE ALEGRIA. UM RISO MAU SE OUVIU. DE QUEM SERIA?
Bruxa: Há! Há! Há! Há!
ERA A MALVADA BRUXA DA FLORESTA. QUE VIRIA FAZER NAQUELA FESTA?
Bruxa: Há! Há! Há! Há! Não esperavam por mim. É, já sei, não me convidaram. No entanto, eu vim, mesmo assim. Também vou dar meu presente a nossa gentil princesa.Mas, que foi que aconteceu? Assustei-os com certeza! Deixem me ver a criança no seu berço pequenino. Escuta linda menina vai ser este o teu destino: ao completar 15 anos. Não chores, não tenhas medo, na roda de fiar tu espetarás dedo. E nesse horrível momento, ouvi bem, linda criança, tu dormirás pra sempre. Há! Há! ..... Como é bom uma vingança!
E assim dizendo, a bruxa da floresta, saiu a passos lentos do salão. E no Palácio terminava a festa onde tudo era dor, desolação.
Rainha: Oh! Minha querida filhinha!
Rei: Minha doce princesinha.
E EM MEIO A CONFUSÃO QUE SE FORMOU. ENTRE AS MADRINHAS TRISTES REVOLTADAS. ALGUÉM CHEGOU. OH! VEJAM QUEM CHEGOU! A FADA AZUL, A RAINHA DAS FADAS.
Fada Azul: Cheguei tarde, infelizmente, toda a via há esperança para remediar o mal que a bruxa fez a criança. Não posso assim de repente esse encanto assim desfazer. Porém confiem, com o tempo nós havemos de vencer. Escuta linda menina, tu espetará o dedo numa roca de fiar, no entanto, não tenhas medo.
Adormecerás por longos anos/ Porém ouvi o que te digo/ Neste palácio/ Dormirão todos contigo / E assim permanecerão/ A dormir e a sonhar/ Até que um dia alguém virá te acordar.
E neste grande momento cheios de grande emoção/ todos aqui no palácio felizes despertarão / E assim gentil princesinha acordarás para sempre/ E a partir deste momento/ Serás feliz novamente.
E ASSIM DIZENDO A FADA SE AFASTOU DO PEQUENO BERÇO DA CRIANÇA. E NO PALÁCIO NINGUÉM MAIS CHOROU. HAVIA EM CADA UMA ESPERANÇA. E O TEMPO FOI PASSANDO DEVAGAR E A PRINCESINHA CHEIA DE ALEGRIA, TRANQÜILA SEM DE NADA SUSPEITAR. FOI CRESCENDO FELIZ. MAS, CERTO DIA:
Princesinha: Soprei as 15 velinhas.
Rei: Parabéns, minha filhinha!
Rainha: Ó querido, estou com medo! O dia por fim chegou da terrível profecia que a bruxa nos lançou.
Rei: Não fique preocupada. Eu tive muito cuidado. Já mandei queimar as rocas que havia neste reinado.
Princesinha: Mamão, já posso brincar com as meninas no jardim?
Rainha: Não. Filhinha, por favor, fique juntinha de mim.
Princesinha: Ora, deixa mamãezinha. Eu voltarei num instante.
Rainha: Está certo, mas venha logo e não vá muito distante.
E A PRINCESINHA ALEGRE SE AFASTOU NA DIREÇÃO DO PARQUE EM CORRERIA. PORÉM NESTE MOMENTO ELE ESCUTOU UMA VOZ A CANTAR. DE QUEM SERIA?
Bruxa: Lalari, lalari. lalari, lalarai....Girando, girando não paro de girar/ Trabalho cantando na roda de fiar/ A velha fiandeira trabalha sossegada/ A noite inteira na roda encantada. (bis). Lalari, lalari. lalari, lalarai....
Princesinha: Ué. Alguém está cantando uma bonita canção. E a voz parece-me vir lá debaixo do porão. Espere, vou ver quem é. Mas, preciso ter cuidado, se papai me encontra aqui vai ficar muito zangado. Vou andando devagar, quase não estou enxergando. Oh! Lá dentro há uma velhinha é ela quem está cantando. Que estará ela fazendo naquela roda a girar.
Bruxa: Ah! Entre linda menina! Quer aprender a fiar?
Princesinha: A fiar?! Mas o que é isso?
Bruxa: Ora é muito divertido. É... Veja é só mover o fuso e sai um belo tecido.
Princesinha: Que graça! Deixe-me ver. Posso aprender a fiar?
Bruxa: Como não! Pegue esses fios e sente-se no meu lugar. Agora segure o fuso assim... assim... assim.
Princesinha: Oooh!!
Bruxa: Eu sabia a princesa adormeceu. Era isto que eu queria.
E PRINCESA DORMIU SUAVEMENTE E NADA MAIS SE OUVIU EM TORNO DELA. POIS NO PALÁCIO SILENCIOSAMENTE A CORTE INTEIRA ADORMECEU COM ELA. E OS ANOS UM A UM FORAM PASSANDO DEIXANDO PARA TRÁS TUDO ESQUECIDO. ENQUANTO UM ESPINHEIRO IA CERCANDO OS MUROS DO PALÁCIO ADORMECIDO E NINGUÉM MAIS DALI SE APROXIMOU PORQUE DIZIA O POVO AMEDRONTADO: ALI ALGUMA COISA SE PASSOU E O CASTELO FICOU MAL-ASSOMBRADO. NO ENTANTO, CERTO DIA NA FLORESTA, DIA FELIZ, DE SONHOS DE QUIMERA A NATUREZA AMANHECEU EM FESTA POIS HAVIA CHEGADO A PRIMAVERA. E COM ELA FELIZ TAMBÉM CHEGOU UM PRÍNCIPE A CANTAR, JOVEM E BELO, QUE ALEGRE NA FLORESTA PENETROU E ASSIM APROXIMOU-SE DO CASTELO.
Príncipe: A cantar pelos bosques em flor/ Hei de achar o meu sonho de amor/ Na floresta a fugir da cidade/ Hei de achar a felicidade.
Oooh! Nem posso acreditar. Eu acho que estou perdido! Como vim parar aqui neste castelo escondido?! A floresta me encobriu. Não há caminhos também/. Entretanto vou chamar, quem sabe se vem alguém! Oh de casa. Abre-me a porta! Só o eco me respondeu. Todavia não importa. Vou penetrar no Castelo. Pronto, já saltei o muro. Agora é andar com cuidado que o caminho está escuro. Oh... Vejo uma luz azul! Que estará acontecendo? Surgiu assim de repente. Vejam, está se movendo. Ela vem ao meu encontro. Parece estar me guiando. Vou segui-la devagar. Mas, céus. Estarei sonhando! Que jovem maravilhosa! E parece estar sorrindo! Tranquilamente a sonhar. Oh! Como é bela dormindo!
E O PRÍNCIPE A TREMER SE APROXIMOU DA PRINCESINHA, ENFIM. E NUM DESEJO PURO DE AMOR. FELIZ DEPOSITOU EM SUA FACE UM AMOROSO BEIJO. E NESTE INSTANTE A JOVEM DESPERTAVA FELIZ E AINDA MAIS BELA. E NO PALÁCIO A VIDA RETORNAVA, POIS TODA A CORTE DESPERTOU COM ELA.
Princesinha: Quem é você? De onde vem? E o que faz aqui sorrindo?
Príncipe: Eu? Não sei! Vim por acaso, encontrei-a dormindo.
Princesinha: Oh! Agora estou lembrada. Hoje é dia de meus anos. A mamãe está me esperando. Prometi voltar depressa a visita no salão, no entanto, venha comigo. Vamos, dê-me sua mão.
E ASSIM FELIZES NUMA IGUAL AVENTURA. ELES SE FORAM CHEIOS DE ALEGRIA E UM GRANDE E UMA GRANDE TERNURA UNIU-OS PARA SEMPRE NESTE DIA.
Príncipe: Nesta linda manhã de primavera/ A mais bela talvez de minha vida/ como se fosse um sonho, uma quimera/ Eu encontrei a bela adormecida.
Princesinha: Quando você chegou sorrindo/ Cheio de ternura e bondade/ Eu sonhava dormindo/ Com a felicidade.
E NO PALÁCIO DO REI JUNTO À FLORESTA. NUNCA MAIS HOUVE MÁGOA, DESENGANOS, POIS TODA A CORTE DESPERTOU EM FESTA DAQUELE SONHO QUE DUROU CEM ANOS.